Chuca, ouxuca, ou judite, ou enema, ou hidrocolonterapia, ou ainda cliter são nomes para a técnica avançada de limpeza interna do intestino. Feita para antes de transar, normalmente, o intestino tem resíduos de fezes lá dentro, mesmo no caso de a pessoa ter evacuado. Muitos se incomodam com a sujeira que sai durante a penetração. Desde que o mundo é mundo e a homossexualidade é praticada, já inventaram vários métodos de se fazer sexo anal de uma forma higiênica e confortável.
Antes de entrar em detalhes quanto à chuca, que é o método mais avançado, falemos dos mais simples e primitivos.
Cuidar da hora e ocasião de transar
Cuidar da hora e ocasião de transar
É melhor que o passivo só transe se naquele mesmo dia já tiver evacuado, ao menos uma vez. Como as pessoas geralmente evacuam ou pela manhã ou pela tarde, é mais garantido que, à noite, estejam com a bunda “relativamente” vazia por dentro. Assim, é bem recomendável dar à noite, sempre que possível. Ainda haverá resíduos, mas pelo menos não será um grande acúmulo de matéria fecal. É o mais básico a se fazer.
Controle nas evacuações
Cuidar da freqüência e maneira de fazer. Deve-se fazer um esforço para sair a maior quantidade de fezes possível em cada evacuação. Isso é até uma questão de saúde geral; vale para qualquer pessoa, independente se fazem sexo anal ou não
Limpar o ânus por dentro, com os dedos
Faz-se isso durante o banho, antes de ir transar. Agache-se, meta o dedo e vá tirando a “matéria”. É útil, mas dificilmente servirá para efeito de limpeza profunda, pelo fato dos dedos serem muito curtos: só se pode tirar os resíduos que estiverem ali próximos à abertura (felizmente, a sujeira costuma ficar mais perto ali do orifício). Há quem ache nojento limpar assim... Mas pior seria deixar nojenta a transa - é bom lembrar.
Chuca ou enema ou clister ou chuveirinho
Chuca é o nome popular dado pelos gays do Brasil a esse método. Nos países de língua inglesa, usa-se geralmente o termo Enema. O termo médico correto é Hidrocolonterapia. É a lavagem interna, com água ou outros líquidos injetados dentro do corpo através do ânus. Das técnicas citadas, essa é a que produz os melhores resultados, mas é a que deve ser praticada com frequência mais moderada, por uma questão de saúde.
Dentre as técnicas, abrirei mais espaço para falar dessa, já que é tida como a mais eficiente, e praticada por quase todos os gays no mundo.
Como fazer: durante o banho, use a mangueira no chuveiro, que geralmente traz uma duchinha na ponta (o tal “chuveirinho”), para injetar água dentro da bunda, e assim realizar a lavagem. Retire aquele chuveirinho para poder usar só a mangueira ligada ao chuveiro maior. É claro que a água não pode ser muito quente e nem muito fria, e que seja suficientemente limpa e potável. Também nunca enfie muito a mangueira no ânus, basta simplesmente encostar a extremidade dela no orifício, firmemente, e a água já entra com facilidade. Quando sentir que a bunda já está bem cheia de água (a bunda, não a barriga toda), vá até o vaso sanitário, sente-se e solte tudo. Os resíduos de fezes sairão junto, certamente – mas não tudo de uma única vez. Daí é necessário repetir a operação algumas outras vezes, porque certamente descerão mais resíduos, vindos lá do fundo, puxados pela água que entrou. Assim, vá de novo ao chuveiro, lave o ânus e coloque novamente água, volte ao vaso... e cada vez que lá sentar, deixe sair toda a água, devagar e com paciência (isso é importante).
Essa operação de botar água e soltar geralmente é feita 4 ou 5 vezes, podendo variar. Não é pra se fazer chuca todos os dias! Se você ainda não defecou nesse dia, é certo que defecará agora, pois a água puxará todo objeto que se encontrar na última parte do intestino. Feita a chuca, lubrifique o ânus com saliva ou KY (sabonete e xampu são desaconselháveis, pois podem irritar a mucosa lá dentro) e enfie o dedo para examinar se já está bem limpinho. Geralmente, a essa altura, já estará.
Não exagere nessas lavagens, pois ao fazer com muita freqüência, o intestino pode começar a ter dificuldade em trabalhar do modo natural. Aí o indivíduo só conseguirá defecar com o uso da duchinha - é a tal “chuca viciante”. Fora outros problemas que poderão advir deste excesso: machucaduras, redução da flora intestinal ou da mucosidade, etc. Para que nada disso ocorra, a lavagem deverá ser feita apenas nos dias das transas, e não sempre. Recomenda-se no máximo duas vezes na semana, preferencialmente uma. Se for um casal, e quiserem transar todos os dias, eles podem revesar nos papéis, e aí já teriam mais dias na semana para transar.
E se o sujeito quiser dar todos os dias? Aí, já que a chuca muito freqüente é desaconselhável, temos como saída para isso as demais opções de limpeza interna já mencionadas, mesmo não sendo tão perfeitas. Também é bom não ir transar imediatamente após a lavagem. O certo é esperar pelo menos uma hora, e preferencialmente duas, para que o reto recupere a lubrificação natural (muco) e a sensibilidade interna. Não há maiores problemas, pois se a chuca tiver sido bem feita, seu efeito poderá durar muitas horas.
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